De 23 a 25 de agosto, a cidade de Belém do Pará sediou, na Estação das Docas, o Simpósio do Ouro 2022 e a Feira de Mineração da Amazônia. A Belo Sun Mineração participou da programação com as empresas e instituições do setor.
A Belo Sun esteve presente com um estande na Feira e apresentou aos visitantes o Projeto Volta Grande e detalhes referentes ao empreendimento situado no município de Senador José Porfírio, na Região Sudoeste do Pará.
De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM), o evento teve o objetivo de congregar empresas de mineração com a liderança de seus profissionais que atuam em ouro, e demais metais preciosos, para mostrar suas atividades, discutir experiências e oportunidades.
Também foram tratados os principais problemas e gargalos, visando apontar soluções que melhorem a competitividade e elevem o nível de investimento para proporcionar descoberta de novas jazidas e, consequentemente, abertura de novas minas.
Verticalização
Durante a Feira, o diretor da Belo Sun, Rodrigo Costa falou do significado da programação para o setor e o papel da refinaria dentro da cadeia. "Esse evento tem a ver com a verticalização da indústria do ouro no Estado do Pará, a North Star vai completar a cadeia de produção de ouro. As empresas naturalmente vão fazer os seus projetos, gerar o ouro bruto, ainda em processo, e esse ouro vai ser levado para North Star para completar a cadeia", destacou.
Ciclo
Costa falou das novas perspectivas relacionado à produção mineral e à verticalização. "Nós vamos criar um novo mercado, um novo ciclo da mineração no Estado do Pará, com produto acabado, proporcionando materiais certificados para a indústria de ourivesaria, sendo importante, e também naturalmente, promovendo emprego, divisas, recursos aqui no Estado", acrescentou. "O Pará é um grande produtor de ouro, e é mais do que merecida essa verticalização promovida pelo Governo do Estado, pela Secretaria de Indústria e Comércio. Isso coroa todo um grande acordo com as mineradoras para processarem seu ouro aqui em Belém, na refinaria da North Star", finalizou.
Feira
A Feira de Mineração da Amazônia teve vários objetivos, segundo o presidente da ABPM, Luís Azevedo. Foi uma oportunidade de apresentar fornecedores de serviço que atuam no setor de mineração e que possam se estabelecer no Estado paraense, um evento para que pessoas conheçam a potencialidade do Pará no sentido de trazer projetos industriais para o Estado.
"Ao mesmo tempo a gente quer mostrar, aqui na Feira também, toda a potencialidade de serviço paraense já instalado. A partir disso tudo, a gente está querendo criar e desmistificar algumas questões como ilegalidade, como a produção de ouro, como garimpo irregular, garimpo ilegal. E, principalmente, o que a gente quer é fazer uma 'ponte' entre as empresas, garimpeiros, instituições de cooperativas, de forma que a gente possa mutuamente se ajudar, e quem sabe regularizar essa parte da produção, que infelizmente está sofrendo descaminho, e não traz emprego, não gera imposto, e principalmente não traz desenvolvimento e mancha a reputação do Brasil lá fora", avaliou Luís Azevedo.
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